relembre as versões esportivas do VW Gol
OVW Gol foi Sucesso de vendas mais do que confirmado com a liderança de mercado há 27 anos, o Gol teve sua trajetória marcada pelas versões esportivas, principalmente nos anos 1980 e 1990. Ainda objeto de desejo de muitos admiradores, elas nos remetem ao tempo em que os esportivos nacionais desfrutavam de muito prestígio, e com o “Golzinho” não era diferente. Afinal, quem não se lembra do GTi “caixa” e suas famosas rodas orbitais? Ou ainda do GTi 16V com a bolha no capô e o volante “quatro bolas”? Relembre as históricas versões esportivas do campeão que deixaram saudades.
GT 1.8/GTS 1.8
O primeiro Gol invocado foi lançado em 1984 e se destacava logo de cara pelo visual: para-choques pretos, grade na cor da carroceria, faróis com luzes de seta nas laterais (herdados do Voyage, que seriam aplicados no resto da linha no ano seguinte) e rodas de liga leve aro 14″ compunham o pacote. E tudo era puxado pelo valente motor 1.8. Finalmente o Gol recebia o tão esperado motor refrigerado a água, mesmo que fosse só na versão esportiva. Com suspensão mais firme e adequada à proposta, o único porém do GT ficava por conta do câmbio de apenas quatro marchas. Algo que a VW corrigiria em pouco tempo ao oferecer o de cinco velocidades.
Por dentro, a esportividade ficava evidente pelos bancos Recaro com ótimos apoios laterais, painel de instrumentos completo (que incluía até vacuômetro), volante de quatro raios e revestimentos exclusivos.
A partir do GT, o Gol enterrava de vez o estigma de carro fraco, marcado pelo lançamento equivocado do modelo com motor 1.3 a ar. Equipado com o propulsor 1.8 de 99 cv e 14,8 kgfm de torque, que tinha comando de válvulas “bravo” emprestado do Golf GTi alemão, o pequeno Gol, que no lançamento foi criticado pelo fraco desempenho, passava a acelerar de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e alcançar velocidade máxima de 180 km/h. Era a resposta da VW ao recém-lançado Ford Escort XR3.
Com a reestilização da família Gol em 1987, a versão GT passou a se chamar GTS e ganhou mudança no estilo para se distinguir. Assim como antes, o esportivo adotava faróis maiores como no Voyage, mas agora haviam novas rodas de liga leve, aerofólio, grandes molduras laterais e faróis de neblina integrados ao para-choque, que passou a ser envolvente.
Uma curiosidade sobre a versão esportiva do Gol: a VW usava o motor 1.8 com comando “bravo” somente no GT, diferente do Voyage Super, que tinha o comando manso e 94 cv de potência. Embora a marca divulgasse que o Gol GT/GTS entregava 99 cv, na verdade a potência era maior, algo em torno de 105 cv. Tudo para não entrar numa faixa de tributação superior, que deixaria o carro ainda mais caro.
GTi/GTI 16V
Apesar do sucesso das versões esportivas nos anos 80, ainda estávamos na era do carburador no Brasil. Na Europa, motores com injeção eletrônica eram regra desde o fim dos anos 1970. Aproveitando o sucesso do Gol, que havia se tornado o carro mais vendido a partir de 1987, a Volkswagen quis fazer história e apresentou no Salão do Automóvel de 1988 o Gol GTi – o primeiro carro nacional com injeção eletrônica.
Equipado com o recém-chegado motor AP 2.0 conjugado com a injeção eletrônica analógica Bosch LE-Jetronic, a potência era de 112 cv e o torque de 17,5 kgfm. Graças ao peso de 970 kg, o desempenho do GTi ficava ainda melhor: de acordo a VW, a aceleração de 0 a 100 km/h era de 8,8 segundos e a máxima de 185 km/h. Na prática ele entregava um pouco menos do que isso, mas não o suficiente para lhe tirar o título de mais rápido do país. Nos testes realizados pela revista Quatro Rodas na época, o GTi fez de 0 a 100 km/h em 10,3 s.
Por dentro, bancos Recaro importados da Itália, painel semelhante ao do irmão GTS (mas com iluminação vermelha) e o famoso volante “quatro bolas”, emprestado do Golf GTi alemão. Com apenas 2 mil unidades vendidas no primeiro ano de vendas (1989), o esportivo só estava disponível na clássica cor azul Mônaco com a inesquecível pintura cinza nos para-choques e laterais. Lanternas na cor fumê e aerofólio completavam o visual.
Dois anos após o lançamento, em 1991, com a segunda reestilização da linha, o GTi ganhava faróis mais estreitos. Foi quando o Gol ficou conhecido como “chinezinho” e ganhou rodas de desenho “cheio”, inspiradas no conceito VW Orbit, que rapidamente ficaram conhecidas como as rodas “orbitais” e passaram a ser uma das marcas registradas do modelo.
Sonho de consumo na época, o Gol GTi desbancava na raça os principais rivais do momento, Kadett GSi e Escort XR3, e ainda ajudou a aumentar a legião de fãs do modelo.
Com a nova geração que chegou em 1995, o GTI adotava I maiúsculo: passava a ser Gran Turismo International, e não mais Gran Turismo injection, uma vez que muitos carros nacionais já tinham injeção eletrônica nesta época. Ele seguia com o motor 2.0 8V, agora configurado para 108 cv e 17 kgfm de torque, portanto, menos potente que o GTi “quadrado”.
Mas o que já era bom ficaria ainda melhor em 1996. Foi quando a VW trouxe o bloco 2.0 alemão para o nosso Gol. Mais moderno e com cabeçote de quatro válvulas por cilindro, o propulsor entregava nada menos que 145 cv de potência e 18,4 kgfm de torque. Uma força que, aliada ao baixo peso do compacto, garantia aceleração de 0 a 100 km/h em 8,8 s e máxima de 206 km/h.
Batizado de Gol GTI 16V, tinha como diferencial o capô com a famosa “bolha” necessária para acomodar o cabeçote um pouco mais alto do que o nacional. O Gol GTI “bolinha” trazia rodas de liga leve aro 15″, embreagem hidráulica (item que ainda era raro na época), suspensão com ajuste mais firme e freios ABS com discos nas quatro rodas. Bem equipado para os padrões da época, o GTi 16V foi a versão mais potente que o Gol já teve até hoje.
1.0 16V Turbo
Pioneiro mais uma vez, o Gol estreou o motor 1.0 turbo no mercado nacional na chamada “G3″, em 2001. Ele contava com um bloco de 1.0 litro e 16 válvulas, reforçado e com diversas alterações para maior durabilidade devido ao uso do turbocompressor. Com potência de 112 cv e torque máximo de 15,8 kgfm a 2.000 rpm, ele acelerava de 0 a 100 km/h em 9,8 s e alcançava velocidade máxima de 191 km/h.
Notável por seu funcionamento suave em altos giros e ótimas respostas em baixa, o Gol 1.0 Turbo superava em desempenho as versões com motores 1.6 e 1.8, se equiparando ao 2.0. Outra característica presente em muitos motores turbinados da época, como o retardo na resposta em baixos giros (turbo lag), praticamente não ocorria com o modelo.
Embora seu visual não fosse muito distinto das demais versões, o Gol Turbo trazia faróis escurecidos, ponteira de escape cromada, aerofólio, rodas de liga leve e faróis de neblina. Apesar das inovações e pioneirismo, a versão 16V Turbo (estendida também à Parati), ficou pouco tempo no mercado e só durou até a linha 2004
Fonte: Carplace
“Fusca” modelo 1986 tem apenas 496 kms rodados e custa R$ 80.000,00
Procurando um automóvel de pequeno porte para sua irmã, o leitor João Marcos Belloni encontrou um anúncio bastante interessante em um site. Trata-se de um Volkswagen “Fusca,” que está sendo comercializado por nada menos que R$ 80.000,00.
O preço é bastante elevado, se comparado ao da versão de câmbio manual da geração atual (importada). No entanto, o veículo está sendo anunciado como um dos últimos fabricados no primeiro período de produção do “Fusca” em São Bernardo do Campo/SP. Trata-se da última série de 1986, segundo o vendedor. Em Natal existe um exemplar semelhante, ZERO KM, de propriedade dos herdeiros do empresário e antigomobilista de saudosa memória “DUDU” (Posto Dudu).
É interessante registrar, que o“Fusca” ano-modelo 1986 em questão, não é de único proprietário e está com apenas 496 quilômetros rodados. Além disso, o veículo é movido por álcool, hoje chamado de etanol. Não há mais detalhes sobre o carro, além de fotos postadas no anúncio, que você pode conferir por aqui. Enfim, vale a pena pagar o valor de um 0 km por um dos últimos nacionais da primeira leva (a segunda foi na época do Itamar)? É uma questão de GOSTO (valor de vida).
James Hull, (53 anos), antigomobilista e dentista inglês, que fundou uma empresa do ramo e acumulou uma fortuna com a iniciativa, montou uma fantástica coleção de automóveis antigos composta por 450 exemplares. Agora, decidiu expor à venda as "relíquias" clássicas, por 100.000.000 de libras esterlinas, que equivalem a R$ 370.000.000,00.
No monumental acervo de Hull há verdadeiras raridades como um automóvel Jaguar D-Type ano-modelo 1930, avaliado em aproximadamente R$ 15.000.000,00; um Austin, que pertenceu a Winston Churchill; e um Bentley, cujo um dos proprietários foi o aclamado cantor Elton John. Não se sabe os motivos que levaram o Dr. James Hull a essa lamentável decisão.
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