Fluence muda e ganha o co-dinome GT. O Renault Fluence GT é vendido em versão
única, sem opcionais, por 79.370 reais, e só tem três cores disponíveis: branco,
vermelho e preto. Mostrado no salão do automóvel de 2012 e lançado oficialmente no final de
novembro de 2012, o Fluence GT chegou às ruas, como o verdadeiro esportivo da
Renault. Desde o Renault 19 numa versão 16 válvulas, a marca francesa não tinha
um legítimo esportivo entre os seus produtos, no mercado brasileiro. O principal
trunfo do Fluence GT, além de trazer um desempenho verdadeiramente convincente,
é vir de fábrica com um pacote recheado de equipamentos.
A versão GT do Fluence chega definindo vários pontos
importantes. Equipado com motor 2.0 litros - 16V, esse é o primeiro automóvel
turbo da marca comercializado no país, e é o primeiro modelo preparado pela
Renault Sport Technologies, no Brasil. Essa divisão esportiva da Renault é
reconhecida na Europa pela excelência técnica na transferência de tecnologia dos
carros de competição para os modelos de rua.
Por fora, a versão GT difere da tradicional pelo spoiler
dianteiro integrado ao para-choque, logo abaixo da tomada de ar; defletor de ar
incorporado à tampa traseira; escapamento cromado; extrator de ar na cor preta;
rodas de cinco raios e 17 polegadas (que têm partes pintadas de preto e que
deixam à mostra parte do disco e das pinças de freio); e o logo GT Renault
Sport, que fica abaixo da lanterna do lado direito.
Por dentro, os
diferenciais estão no conjunto de instrumentos, do qual fazem parte o
conta-giros analógico, e em formato digital está o velocímetro, os marcadores de
nível de combustível e de líquido de arrefecimento. Para os motoristas que
gostam de dirigir de forma econômica, há indicadores do momento de trocar as
marchas dentro do conta-giros. Incomoda um pouco o marcador do combustível em
barras, que dá pouca precisão. Outros detalhes que chamam atenção são as
pedaleiras de alumínio e as soleiras das portas que contam com a inscrição
“Renault Sport”. Os bancos e o volante são forrados em couro, com costuras em
linha vermelha.
A versão GT tem as dimensões das verões regulares. No comprimento, mede 4,62
metros e largura de 1,81 metro. A distância entre-eixos é de 2,70 m. O
porta-malas oferece 530 litros. Porém, vale a ressalva que as dobradiças da
tampa do porta-malas do Fluence, são convencionais, invadindo o interior e
roubando espaço útil.
(motor e câmbio)
Mais do que a aparência, o Fluence GT traz conteúdo e
performance de um esportivo de verdade. Sob o capô está um motor inédito no
mercado brasileiro turboalimentado, de quatro cilindros em linha, capaz de
desenvolver a potência máxima de 180 cavalos a 5.500 rpm. Esse mesmo motor é
utilizado no Mégane GT europeu.
Utilizando um turbo “twin-scroll” de
última geração, quase 80% da força já está disponível a partir de 1.500 rpm. Mas
o que encanta mesmo é o fantástico torque máximo de 30,6 kgfm, que aparece aos
2.250 rpm. Isso equivale à torque de motores V6 à gasolina! O Fluence GT é o
modelo com maior torque da categoria, à frente, do Mitsubishi Lancer GT (20,1
kgfm), Peugeot 408 THP (24,5 kgfm) e do VW Jetta TSi (28,5 kgfm). E para máxima
e verdadeira esportividade, o Fluence vem equipado com câmbio manual de seis
marchas.
Esse novo câmbio conta com um diferencial de relação mais longo.
Com essa alteração, todas as relações finais de marchas foram aumentadas. A
sexta marcha permite que o motor trabalhe em regimes menores de rotação, o que
se traduz em menor ruído e menos consumo de combustível. Ainda assim, a
velocidade máxima é alcançada em sexta marcha.
Outra mudança importante está na suspensão. Com pneus na medida 205/55 R17, o Fluence GT é equipado com suspensão independente na dianteira, do tipo MacPherson; na traseira, o conjunto é semi-independente, com eixo de torção. Todo o sistema é específico da versão GT e foi calibrado para garantir um toque esportivo. Quem estava acostumado ao extremo conforto do Fluence tradicional, certamente notará diferença. Porém, o modelo ainda é mais confortável que o extinto Civic Si, por exemplo. A altura da carroceria em relação ao solo do Fluence GT é igual à das demais versões, mas o spoiler reduz a distância entre a carroceria e o chão. Na dianteira, por exemplo, o Fluence GT é 4 cm mais baixo que as versões Privilége e Dynamique
Pode-se afirmar que o Fluence GT é um carro gostoso de se dirigir. De 0 a 100
km/h, são apenas 8 segundos e a velocidade máxima é de 220 km/h, limitada
eletronicamente. Quando comparado a todos os outros sedans até a faixa de R$ 80
mil, a versão GT do Fluence certamente faz mais bonito, incluindo também a
versão turbo do Peugeot 408. Porém, quando a briga é com o VW Jetta TSi, o
Fluence GT fica para trás, em todos os sentidos.
A suspensão e a
dirigibilidade trazem uma assinatura típica própria do Fluence GT. Enquanto as
versões normais do Fluence são as mais confortáveis entre os sedans médios, a GT
chega mais firme. Mas a sacada da Renault foi criar um esportivo confortável. Em
relação aos concorrentes, o Fluence GT é um pouco mais firme que a versão
regular do Honda Civic. Assim, o conforto é integralmente mantido. E dessa
forma, o Fluence GT pode ser considerado o mais confortável entre os carros
definidos como “esportivos”.
Com o torque elevado, as acelerações, e
principalmente as retomadas de velocidade são convincentes. Mas se o objetivo
for economizar, o carro não vai fazer feio. Na estrada, à 120 km/h com ar
ligado, a média chega a 13 km/l. Na cidade, dirigindo suavemente, cai para 8,5
km/l. Com um tanque de 60 litros, a autonomia é excelente.
A versão GT traz controles de estabilidade (ESP) e de tração (ASR). O sistema pode ser desligado em baixas velocidades, sendo religado automaticamente quando o carro esta em velocidade. Isso é uma vantagem, pois o VW Jetta TSi não permite desligar o controle de tração em nenhuma circunstância. Os freios são a disco nas quatro rodas com sistemas antitravamento (ABS), auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD). O Fluence GT vem com seis airbags de série: dois frontais, dois laterais e duplos do tipo de “cortina”.
A Renault também caprichou nos equipamentos do Fluence GT.
Ele vem com ar-condicionado digital e automático de duas zonas; direção elétrica
com assistência variável e um avançado rádio.
No ar-condicionado um
detalhe interessante é que mesmo em operação automática, ele pode ser utilizado
em modo “soft” ou “fast”. Assim, é possível ter um volume de ar maior ou menor,
mantendo o ajuste automático da temperatura, conforme o gosto do cliente.
E falando em comodidade, o Fluence tem a exclusiva chave em formato de
cartão. Com ele é possível realizar trancamento e destrancamento à distância das
portas, porta-malas e tampa do tanque de combustível. Mas ainda tem mais! A
presença do cartão é identificada pelo veículo quando se acionam as maçanetas
(ocorre o destravamento automático) e quando se usa o botão de partida. A chave
pode ser mantida, por exemplo, no bolso ou na bolsa o dia todo, já que ao deixar
o carro as portas também se travam de modo automático.
Sobre o sistema de GPS, o Fluence apresenta uma solução um
pouco mais prática. Ele traz o sistema integrado ao painel, com tela fixa de 5
polegadas e controle remoto, que opera por Bluetooth. A tela fixa não permite o
ajuste fino da inclinação, mas permite a fácil atualização dos mapas, uma vez
que o GPS utiliza um cartão removível do tipo SD Card. No Fluence toda a
programação do GPS é feita pelo controle remoto. O software de navegação é o
conhecido TOM TOM. Entre as vantagens desse software, esta a sua adequação
completa ao mercado brasileiro. Os comandos de voz do sistema estão em português
do Brasil (em alguns outros carros, é o português de Portugal).
Um
diferencial do sistema TOM TOM, é que ele permite a inclusão de mapas já com o
aviso de radares de velocidade. Então, toda vez que o carro se aproxima de um
radar, uma alerta soa e o GPS indica a velocidade máxima para a via. É
importante observar, que a base de dados no veículo testado, não estava 100%.
Assim, em alguns casos, ou não havia a indicação de um radar recente, ou exista
a indicação incorreta de um radar que já não existia mais. Mas o diferencial do
sistema é que o usuário pode incluir ou excluir radares manualmente, bem como
fazer algumas pequenas correções no mapa, como o sentido das ruas, troca de
nomes ou indicação de caminho inexistente. Em resumo, o sistema do Fluence é
mais flexível e interativo. O senão, fica por conta da visualização menos
elaborada dos mapas. Em alguns casos, a indicação do caminho pode ficar um pouco
confusa, visualmente falando.
O sistema de som foi desenvolvido pela Arkamys,
empresa francesa especializada em customização de som automotivo. Foi realizado
um trabalho de tratamento digital do som, com o objetivo de se obter uma
qualidade sonora em três dimensões: “3D sound by Arkamys”. O conjunto inclui
rádio CD Player MP3 de 140W, duas antenas, 4 alto-falantes e 4 tweeters,
conexões USB/iPod, Bluetooth e Auxiliar, tudo controlado pelo comando satélite
instalado na coluna de direção.
O Fluence GT conta ainda com um teto
solar elétrico com sistema antiesmagamento, faróis de Xenon com regulagem de
altura, acendimento automático e lavadores completam o pacote de itens
tecnológicos.
O Fluence GT chega num momento muito oportuno. O mercado brasileiro já teve
bons carros esportivos até o valor de R$ 100 mil. Atualmente, são poucas as
opções. E fica ainda mais escasso, se considerarmos os sedans. O Fluence GT, que
chega num pacote único sem opcionais, tem preço sugerido de R$ 79.370. Isso faz
dele o sucessor natural dos órfãos do Honda Civic Si e do VW Golf GTI. Ainda que
existam alguns sedans com motor turbo, como o Jetta TSi e o Peugeot 408 THP,
ambos tem foco no cliente executivo. Assim, o Fluence GT fica sozinho como um
esportivo sedan, e completo de fábrica, bem abaixo dos R$ 100 mil.
O
Fluence GT é comercializado em três diferentes tonalidades: Branco Glacier,
Vermelho Fogo e Preto Nacré. A exemplo do que ocorre com todos os demais modelos
da Renault à venda no mercado brasileiro, o Fluence GT também conta com garantia
original de fábrica de 36 meses (ou 100 mil quilômetros). O Fluence GT também
oferece revisões com preço fechado igual ao do Fluence aspirado, cujo valor já
engloba os custos de peças e mão-de-obra. Com isso, o cliente já sabe de forma
antecipada, quanto vai pagar em cada revisão programada. As revisões são feitas
a cada 10 mil km.
Fonte : autonews imagens: bestcars.com
Olá turma do Aceleração Maxima,
ResponderExcluirMeu nome é Humberto Alves, sou gerente de afiliados do www.apostasonline.com e gostaria de lhes fazer uma proposta.
Como não consegui encontrar nenhuma área para contato, poderiam me enviar um email para afiliados [arroba] apostasonline.com para darmos continuidade a negociação?
Grande abraço